quarta-feira, 8 de junho de 2011

Surto de infecção por a bactéria E. coli

MINISTÉRIO DA SAÚDE E ANVISA DIVULGAM ORIENTAÇÕES SOBRE SURTO POR BACTÉRIA E. COLI
Fonte: Anvisa e Ministério da Saúde



O Ministério da Saúde e a Anvisa divulgaram nesta sexta-feira (3/6) uma nota técnica com esclarecimentos sobre o surto por bactéria Escherichia coli (E. coli) ocorrido na Europa. Além disso, o Ministério da Saúde divulgou orientações sobre o procedimento a ser adotado em caso de suspeita de infecção.
Profissionais de saúde devem estar atentos a pacientes com histórico de viagem internacional nos últimos 30 dias que tenham diarreia com sangue.
Nos casos suspeitos, é contraindicado o tratamento com antibióticos e antidiarreicos, medicamentos que podem agravar o quadro do paciente. O tratamento recomendado restringe-se à hidratação e a medidas de suporte necessárias, conforme avaliação médica.

                                                                                                       E. Coli

sexta-feira, 3 de junho de 2011

NOVO CALENDÁRIO VACINAL 2011

Calendário de vacinação para crianças até seis anos de idade

Ao nascer - BCG + HEPATITE B
2 meses - POLIOMIELITE (ORAL) + HEPATITE B + DTP-Hib + ROTAVÍRUS
3 meses - PNEUMOCÓCICA 10 valente + MENINGOCÓCICA C
4 meses - POLIOMIELITE (ORAL) + DTP-Hib + ROTAVIRUS
5 meses - PNEUMOCÓCICA 10 valente + MENINGOCÓCICA C
6 meses - POLIOMIELITE (ORAL) + DTP-Hib + HEPATITE B
7 meses - PNEUMOCÓCICA 10 valente
9 meses - FEBRE AMARELA1
12 meses - SARAMPO-CAXUMBA-RUBÉOLA + MENINGOCÓCICA C
15 meses - POLIOMIELITE (ORAL) + DTP + PNEUMOCÓCICA 10 valente
4 a 6 anos - POLIOMIELITE (ORAL) + DTP + SARAMPO-CAXUMBA-RUBÉOLA



INDICAÇÕES:

BCG: vacina contra a tuberculose
POLIOMIELITE: vacina poliomielite 1, 2 e 3 (atenuada)
HEPATITE B: vacina hepatite B (recombinante)
DTP- Hib: vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, e Haemophilus influenzae b (conjugada)
ROTAVIRUS: vacina rotavirus humano G1P1[8] (atenuada)
PNEUMOCÓCICA 10-valente: vacina pneumocócica 10-valente (conjugada)
MENINGOCÓCICA C: vacina meningocócica C (conjugada)
FEBRE AMARELA: vacina febre amarela (atenuada)
SARAMPO-CAXUMBA-RUBÉOLA: vacina sarampo, caxumba, rubéola
DTP: vacina adsorvida difteria, tétano e pertussis
dT: vacina adsorvida difteria e tétano adulto

Vias de administração de medicamentos


Nunca administrar medicações sem prescrição médica, sem assinatura e CRM.

Nunca administrar medicações que não tenha sido preparada por você!!!


ADMINISTRANDO MEDICAMENTOS


VIA ORAL E SUBLINGUAL.

É a mais utilizada e a mais segura.

Material necessário:

bandeja

copinhos descartáveis

fita adesiva para identificação

material acessório: seringa, gazes, conta-gotas, etc.

água, leite, suco ou chá

Preparo e administração


Agitar o conteúdo do frasco antes de entorná-lo no recipiente graduado (copinho);

Comprimidos, drágeas ou cápsulas devem ser colocados nos copinhos descartáveis ;

Quando da administração de medicação sublingual, observar a correta colocação do medicamento sob a língua do paciente, orientando o para que o mantenha, sem mastigá-lo ou engoli-lo até ser totalmente dissolvido. Não se deve oferecer líquidos com a medicação sublingual.

Evite tocar nos comprimidos diretamente com as mãos, para tanto, utilizar a tampa do frasco para repassá-los ao copinho, ou mantê-los na própria embalagem, se unitária.


VIA RETAL

Material necessário:

Bandeja

Luvas de procedimento

Forro de proteção

Gazes

Medicamento sólido ou líquido

Comadre (opcional)

As formulações destinadas para uso retal podem ser sólidas ou líquidas.

Sólida: denominada supositório.

Líquida: também denominada enema, consiste na introdução de uma solução no reto e sigmóide.

Se o paciente estiver capacitado para realizar o procedimento, o profissional deve oferecer-lhe o supositório envolto em gaze e orientá-lo a introduzi-lo no orifício anal, no sentido do maior diâmetro para o menor (afilado), o que facilita a inserção.

Caso esteja impossibilitado, o auxiliar de enfermagem, utilizando luvas de procedimento, com o paciente em decúbito lateral, realiza essa tarefa.

VIA RETAL: ENEMA/CLISTER

Postarei outro dia detalhadamente esse prcedimento.



VIA TÓPICA: VIA CUTÂNEA, OCULAR, NASAL,OTOLÓGICA E VAGINAL

Material necessário:

Bandeja

Espátula, conta-gotas, aplicador

Gaze

Luvas de procedimento

Medicamento

VIA TÓPICA: CUTÂNEA

As loções, pastas ou pomadas são colocadas na pele e espalhadas uniformemente com gaze, com a mão devidamente enluvada, seguindo-se as orientações específicas de cada medicamento em relação à fricção, cobertura, aplicação de calor, etc.

VIA TÓPICA: OCULAR

Não encostar o frasco na pele ou mucosa.

Antes da aplicação ocular, faz-se necessário limpar os olhos para remover secreções e crostas.

Com o paciente confortavelmente posicionado em decúbito dorsal ou sentado, com o rosto voltado para cima, o profissional deve expor a conjuntiva da pálpebra inferior e solicitar-lhe que dirija o olhar para cima, após o que instila a solução com conta-gotas.

Seqüencialmente, orientar o paciente para que feche as pálpebras e mova os olhos, o que espalha uniformemente o medicamento.

Identicamente, as mesmas orientações devem ser seguidas para a aplicação de pomada a ser distribuída ao longo da pálpebra superior e inferior.


VIA TÓPICA: NASAL

Para a instilação de medicamento nas narinas o paciente deve manter a cabeça inclinada para trás; nesta posição, o profissional aproxima o conta-gotas e pinga o número prescrito de gotas do medicamento.

VIA TÓPICA: OTOLÓGICA

Na aplicação otológica a posição mais adequada é o decúbito lateral. A fim de melhor expor o canal auditivo, o profissional deve puxar delicadamente o pavilhão do ouvido externo para cima e para trás, no caso de adultos, e para baixo e para trás, em crianças, e instilar o medicamento. Para maior conforto do paciente, utilizar solução morna.


VIA TÓPICA: Vaginal

Os medicamentos intravaginais têm a forma de creme e óvulos, que são introduzidos com o auxílio de um aplicador de uso individual.

O horário de aplicação mais recomendado é à noite, ao deitar, após a realização de higiene íntima.

Com a mão enluvada, o profissional deve encher o aplicador com o creme (ou inserir o óvulo) e, mantendo a paciente em decúbito dorsal, introduzi-lo aproximadamente 7,5 cm e pressionar o êmbolo para aplicar o medicamento.

A paciente deve ser orientada para permanecer deitada logo após a aplicação, visando evitar o refluxo do medicamento.

As mulheres com condições de auto-aplicar-se devem ser instruídas quanto ao procedimento.


VIA PARENTERAL

A via parenteral é usualmente utilizada quando se deseja uma ação mais imediata da droga, quando não há possibilidade de administrá-la por via oral ou quando há interferência na assimilação da droga pelo trato gastrintestinal.

A enfermagem utiliza comumente as seguintes formas de administração parenteral: intradérmica, subcutânea, intramuscular e endovenosa.


Postarei outro dia mais detalhes sobre as vias parenterais.